Os 12 Piores K-Dramas de 2025
Nem toda produção consegue corresponder às expectativas do público, e 2025 trouxe exemplos claros disso. Mesmo com elencos conhecidos e premissas promissoras, alguns doramas simplesmente não funcionaram. Seja por roteiros mal desenvolvidos, ritmo irregular ou falta de química entre os protagonistas, estas séries acabaram chamando atenção mais pelas críticas do que pelos elogios.
A seguir, reunimos os doramas que mais decepcionaram neste ano, com um olhar equilibrado sobre o que deu errado em cada um deles.
Solo Camping for Two

A proposta parecia charmosa: um homem solitário, apaixonado por acampamentos, conhece uma jovem que insiste em aprender tudo com ele. A história tinha potencial para ser uma comédia romântica leve, centrada no contato humano e na natureza.
Na prática, Solo Camping for Two acabou se tornando uma experiência arrastada. O ritmo lento e a falta de química entre os protagonistas prejudicam o envolvimento do público. Embora a fotografia seja belíssima e o cenário transmita tranquilidade, o enredo carece de desenvolvimento emocional. O resultado é uma produção visualmente agradável, mas sem impacto narrativo.
Motel California

Com um nome curioso e um clima de mistério, Motel California acompanha Ji Kang-hee, uma mulher que retorna à cidade natal após 12 anos para enfrentar lembranças e reencontrar seu primeiro amor. A premissa sugeria um drama introspectivo, mas o que se viu foi uma narrativa confusa e sem direção clara.
O excesso de flashbacks e a ausência de coesão entre os acontecimentos tornam a trama difícil de acompanhar. O elenco entrega boas atuações, mas o roteiro não oferece profundidade suficiente para sustentar o drama proposto. No fim, Motel California desperdiça boas ideias em meio a uma execução irregular.
Newtopia

Um casal tenta reatar o relacionamento em meio a um apocalipse zumbi. A proposta ousada chamou atenção do público e gerou expectativa, mas a execução deixou a desejar. Newtopia tenta equilibrar romance, comédia e terror, mas o resultado é um tom instável que não se sustenta.
Há momentos criativos e até emocionantes, mas a falta de foco entre gêneros e o ritmo desigual comprometem a imersão. A série apresenta boas ideias, mas parece indecisa sobre o que realmente quer ser. No final, Newtopia se torna mais uma curiosidade do que um título memorável.
Amor e Batatas

O título inusitado despertou curiosidade, e a história de uma pesquisadora de batatas que se apaixona pelo novo diretor do laboratório parecia promissora. A série busca leveza e humor, mas esbarra em clichês e em um roteiro previsível.
Amor e Batatas (The Potato Lab) tenta se apoiar no charme cotidiano, porém a narrativa carece de ritmo e de química entre os protagonistas. É uma comédia romântica simpática, mas sem grandes momentos. A originalidade do tema não foi suficiente para torná-la marcante.
Confidence Queen

Inspirado em dramas japoneses de golpistas carismáticos, Confidence Queen chegou cercado de expectativa. Com figurinos elegantes e uma estética moderna, parecia uma aposta segura no gênero de tramas inteligentes e sofisticadas.
No entanto, o roteiro se perde em esquemas repetitivos e em um humor que não se sustenta. A série começa com energia, mas rapidamente perde fôlego, e as motivações dos personagens se tornam pouco convincentes. Apesar da boa produção, Confidence Queen deixa a sensação de que faltou consistência para transformar estilo em substância.
Gyeongseong Creature 2
Após o sucesso da primeira temporada, as expectativas para Gyeongseong Creature 2 eram altas. A série, que antes misturava horror histórico e drama humano, decidiu mudar completamente de tom ao se ambientar nos dias atuais.
Essa transição não agradou a todos. A segunda parte perde o peso dramático da original e se apoia em uma trama confusa, com novos personagens pouco explorados e uma narrativa que parece desconectada do universo anterior. Mesmo com um elenco talentoso e boa produção, a série acabou sendo considerada um passo atrás em relação à primeira temporada.
KickKickKickKick

Com um nome incomum e uma proposta de misturar comédia, ação e musical, KickKickKickKick era um projeto ousado. A trama acompanhava um grupo de ex-lutadores de taekwondo que decide formar uma boy band para escapar de dívidas e recuperar a fama perdida.
A ideia, divertida no papel, se perde em meio a um roteiro confuso e exagerado. O humor físico é repetitivo, as coreografias são longas demais e a direção parece indecisa entre o tom paródico e o drama esportivo. Embora o elenco se esforce, a série carece de coesão e acaba cansando o espectador rapidamente.
KickKickKickKick tinha tudo para ser uma comédia cult, mas terminou como uma curiosidade esquecida.
Crushology 101
Voltado ao público jovem, Crushology 101 prometia explorar o universo dos relacionamentos na era digital, acompanhando um grupo de estudantes que participa de um curso sobre “como entender o amor moderno”. A premissa gerou expectativa, especialmente por sua abordagem contemporânea e elenco popular entre adolescentes.
Entretanto, o resultado foi um drama superficial que nunca encontra sua identidade. O roteiro tenta misturar temas como amizade, redes sociais e identidade emocional, mas acaba abordando tudo de forma apressada e sem profundidade.
A série levanta boas questões, mas raramente as desenvolve. Visualmente agradável, Crushology 101 é o tipo de dorama que promete reflexões e entrega apenas frases de efeito.
Tempest

Tempest se apresentava como um thriller político sobre corrupção, espionagem e poder. Produzido com alto orçamento e filmagens em diversos países, o projeto parecia pronto para se tornar um sucesso internacional.
O problema é que, apesar da escala ambiciosa, o roteiro não acompanha a grandiosidade da produção. As reviravoltas são previsíveis, a trama é excessivamente complexa e o ritmo irregular faz com que o suspense perca força rapidamente.
Os críticos apontaram que Tempest tenta imitar produções ocidentais do gênero, mas sem a mesma coesão narrativa. O resultado é um drama visualmente impressionante, porém emocionalmente distante.
Squid Game 3

A terceira temporada de Squid Game chegou cercada por expectativa, mas encontrou o desafio de sustentar uma franquia já consolidada. O primeiro grande problema foi a falta de inovação: a série tenta repetir a fórmula das edições anteriores, mas sem o impacto ou o frescor original.
Os novos jogos são visualmente criativos, mas o roteiro se apoia demais em referências à primeira temporada. A crítica também apontou o excesso de exposição e a falta de personagens cativantes. O tom reflexivo sobre desigualdade, que antes marcava a série, dá lugar a cenas de ação genéricas.
Embora ainda mantenha alto valor de produção, Squid Game 3 reforça que nem toda história precisa ser estendida indefinidamente.
When the Stars Gossip

Com um elenco renomado e direção de fotografia impecável, When the Stars Gossip era uma das apostas românticas mais aguardadas do ano. A história se passa em uma estação espacial onde dois astronautas se apaixonam enquanto investigam um incidente misterioso.
Apesar do visual impressionante, o dorama sofre com um roteiro disperso. O romance, que deveria ser o coração da trama, se perde em diálogos pouco naturais e em um enredo que tenta equilibrar ficção científica, comédia e drama existencial.
A série foi elogiada pelo cuidado técnico, mas criticada pela falta de ritmo e de emoção genuína. When the Stars Gossip é um caso clássico de produção bela e fria, que brilha nas imagens, mas não no conteúdo.
Twelve
Twelve começou com uma proposta instigante: doze estranhos acordam em uma casa isolada sem lembrar quem são, e precisam descobrir o que os conecta. O suspense psicológico, à primeira vista, parecia promissor.
No entanto, o desenvolvimento decepcionou. A narrativa se apoia em reviravoltas forçadas e em mistérios que perdem impacto com o tempo. A construção dos personagens é frágil e as respostas dadas nos episódios finais soam apressadas.
A direção tenta criar tensão constante, mas o roteiro irregular e as atuações desiguais impedem que o público se envolva completamente. Twelve começa de forma intrigante, mas termina como uma experiência frustrante.
Conclusão
Os doramas desta lista não são necessariamente fracassos absolutos, mas representam casos em que boas ideias não se transformaram em boas histórias. Em comum, há a sensação de potencial desperdiçado, seja por roteiros indecisos, direções confusas ou expectativas do público que não foram atendidas.
E você, qual dorama mais te decepcionou este ano? Nos conte nos comentários!











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