Jurassic World: Rebirth (Jurassic World: Recomeço) é um filme norte-americano de ação e ficção científica dirigido por Gareth Edwards e escrito por David Koepp. Trata-se de uma sequência independente de Jurassic World: Dominion (2022), sendo o quarto título da série Jurassic World e o sétimo da franquia Jurassic Park.
O longa foi lançado nos Estados Unidos pela Universal Pictures em 2 de julho de 2025, chegando ao Brasil um dia depois, em 3 de julho.

Sinopse e História geral (contém spoilers)
Lembrando: contém spoilers. Aqui temos a história do filme, que se passa após os eventos de Jurassic World: Dominion.
Em uma ilha proibida no meio do Oceano Atlântico, chamada Ile Saint-Hubert, a InGen desenvolve um grupo de dinossauros transgênicos e mutantes. Uma das criaturas, um pterossauro deformado com seis membros, batizado de Distortus Rex, consegue escapar do confinamento, o que leva à evacuação do laboratório.
Dezessete anos depois, o mundo se tornou um ambiente acolhedor para dinossauros e outras espécies antes extintas. Essas criaturas ressurgidas agora vivem em ambientes tropicais semelhantes aos que um dia habitaram. Zora Bennett, uma agente secreta, é recrutada por Martin Krebs, diretor de uma empresa farmacêutica. Ele a convida para trabalhar ao lado do paleontólogo Dr. Henry Loomis e do líder da equipe, Duncan Kincaid, em uma expedição à Ile Saint-Hubert para coletar amostras de sangue dos dinossauros remanescentes. Descobre-se que o biomaterial dessas criaturas guarda o segredo para a cura de doenças cardíacas. Em seu DNA, está o princípio de um novo medicamento.
Durante a missão, o grupo consegue coletar a primeira amostra de um Mosassauro avistado nas imediações da ilha. No trajeto, eles resgatam uma família encalhada, os Delgados. No entanto, o grupo acaba sendo atacado por uma aliança de Spinossauros e Mosassauros, o que faz a equipe perder o controle e cair no solo. Dois membros, Bobby e Nina, não sobrevivem. Durante o ataque, a família de Reuben Delgado cai na água e acaba se separando de Zora.
Ad

Ao chegar à ilha, Zora e sua equipe conseguem extrair a segunda amostra de DNA de um dinossauro chamado Titanossauro. Em seguida, infiltram-se em um ninho de Quetzalcoatlus e obtêm a terceira e última amostra. Porém, um Quetzalcoatlus adulto ataca e mata Leclerc. Com todas as amostras em mãos, Zora e os sobreviventes seguem para a antiga instalação de pesquisa, onde planejam ser resgatados por um helicóptero.
Enquanto isso, os Delgados estão isolados em outra parte da ilha e acabam encontrando um Aquilops, que uma das crianças batiza de Dolores. Eles são perseguidos por um T-Rex ao longo de um rio, mas conseguem escapar usando um bote de emergência.
Os dois grupos se reencontram na instalação de pesquisa, mas são surpreendidos por híbridos de Raptor com Pterossauro, conhecidos como Mutadon. O helicóptero de resgate chega, mas é abatido imediatamente pelo Distortus Rex. Martin é morto e devorado pela criatura.
A equipe consegue escapar por uma pista subterrânea, onde encontra um barco que os leva em segurança para longe do Distortus Rex. E aí tem mais um detalhe que não vou contar aqui, fica como surpresa caso você decida assistir ao filme!
Elenco
Scarlett Johansson como Zora Bennett, uma especialista em operações secretas
Mahershala Ali como Duncan Kincaid, o líder da equipe de Zora
Ad
Jonathan Bailey como Dr. Henry Loomis, um paleontólogo
Rupert Friend como Martin Krebs, um representante farmacêutico

Família Reuben
Manuel Garcia-Rulfo como Reuben Delgado
Luna Blaise como Teresa Delgado
David Iacono como Xavier Dobbs
Audrina Miranda como Isabella "Bella" Delgado
Equipe de Zora
Philippine Velge como Nina
Bechir Sylvain como Leclerc
Ed Skrein como Bobby Atwater
Crítica Pessoal – Jurassic World: Rebirth
Ad
O filme acerta na ambientação (afinal, trata-se de uma ilha repleta de dinossauros geneticamente modificados) e na trilha sonora envolvente. Mas peca em diversos aspectos.
A fórmula é a mesma de sempre, repetida mais uma vez. Isso, por si só, não surpreende.
A proposta, ao menos como foi apresentada, era de resgatar a essência da franquia e provocar um renascimento do sentimento que Jurassic Park despertava em seus primeiros momentos. No entanto, para mim, essa promessa não se concretiza.
Cadê o Suspense e o Terror?
Para quem leu os livros ou revisitou o primeiro filme, é evidente que a essência da saga está no suspense constante. Nos livros, especialmente no início, a atmosfera é carregada de tensão, com cenas que nos fazem refletir antes de compreendermos que aqueles dinossauros não pertencem àquele mundo. O primeiro filme é sombrio, com ambientes escuros e um temor constante de que algo vá nos devorar a qualquer momento.
Em Rebirth, esse "ambiente de suspense" parece ser muito mal-executado. O longa se aproxima mais de uma comédia de aventura, recheado de piadas que parecem ter sido inseridas para preencher as lacunas de um roteiro pouco inspirado.
O elenco, claramente escolhido para atrair o público com nomes fortes e carisma, entrega boas atuações. Mas a sensação de perigo, o frio na barriga, simplesmente não estão lá.
Entre os pontos mais frustrantes do roteiro, dois merecem destaque:
Ad
No primeiro trailer oficial, por volta de 1:29, há uma fala sobre raptores: algo como "tomara que não sejam raptores!", seguida pela revelação de que, sim, eram raptores.
Essa cena, no entanto, não está presente na versão exibida nos cinemas. Aliás, os próprios raptores praticamente não aparecem no filme.
O segundo problema envolve a criatura que deveria ser o grande destaque: a D-Rex (Distortus Rex). Uma aberração genética promovida como a grande ameaça, um monstro supostamente assustador, resultado de cruzamentos extremos, prestes a redefinir o conceito de superdinossauro.

No entanto, sua participação é tardia, breve e decepcionante. A criatura não tem impacto visual nem narrativo. Parece apenas um T-Rex levemente deformado e com um par extra de membros. O roteiro também falha em explicar com clareza quais modificações foram feitas ou por que exatamente essa criatura seria tão ameaçadora - algo que foi bem mais desenvolvido com a Indominus Rex no primeiro Jurassic World, onde novas habilidades realmente justificavam o medo.
Aqui, a D-Rex apenas corre atrás dos personagens. Sem grandes momentos, sem ameaça real, sem suspense.
No fim das contas, Rebirth entrega uma experiência rasa. Dinossauros estão lá, mas o que recebemos é uma comédia genérica com mortes de personagens que mal têm importância para o enredo. O final soa apressado e pouco convincente: a criatura bizarra criada pela ciência é distraída por sinalizadores e simplesmente vai embora.
Ad
Vale a pena assistir ao filme?
Jurassic World: Rebirth traz efeitos visuais muito bons, além dos dinossauros em grande escala, com sequências de ação bem conduzidas e um elenco carismático. No entanto, o filme deixa a desejar em termos de roteiro e inovação. A sensação é de uma obra que joga seguro, apostando na nostalgia em vez de propor algo realmente novo.
Se você busca uma sessão descompromissada, com pipoca e efeitos visuais grandiosos, vale a pena conferir. Se o objetivo for apenas acompanhar mais um capítulo da franquia e debater depois com os amigos, também pode funcionar.

Mas se a expectativa é por um roteiro sólido, cenas marcantes ou um suspense de verdade, a experiência pode decepcionar. Para os fãs de longa data, talvez seja melhor revisitar o clássico original.
Talvez esteja mesmo na hora de dar um tempo à franquia e explorar novas ideias dentro do universo dos dinossauros. Ainda há muito potencial a ser explorado, como um novo T-Rex bem construído, experimentos genéticos intrigantes como o da Indominus, raptores inteligentes, espinossauros mais realistas. O público certamente estaria aberto a isso.
Vou ficando por aqui! Se você quiser conhecer outros filmes de terror impactantes, clique aqui e confira nosso artigo com recomendações.
Até a próxima!
Ad
— Comentários 0
Seja o primeiro a comentar