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Top 7 Personagens que Marcaram 2025

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Em 2025, não foi só o “o que saiu” que dominou a cultura pop, mas “quem carregou” cada história no olhar, na contradição e na presença. Confira estes sete personagens que viraram assunto em 2025!

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Todo ano tem seus lançamentos, mas só alguns anos têm personagens que parecem ganhar CPF emocional no imaginário coletivo. Em 2025, a sensação foi justamente essa: muita gente não estava apenas assistindo séries e filmes, estava “morando” por um tempo dentro das escolhas e obsessões de protagonistas que viraram bússola para o público.

A lista abaixo não é “quem é o mais poderoso”. É quem foi mais magnético: personagem que virou meme, debate, teoria, fanart, tweet em caps lock, e aquela vontade de apertar play só para rever aquela cena específica.

Lista de Personagens que marcaram 2025

Carol Sturka em Pluribus

Carol Sturka é o tipo de protagonista que te ganha pelo atrito. Ela é uma autora de Albuquerque e uma das poucas pessoas imunes ao “Joining”, o evento em que um vírus extraterrestre transforma o resto da humanidade numa mente coletiva pacífica e satisfeita, conhecida como “the Others”. Só que Carol não quer paz domesticada. Ela quer a liberdade com direito a ruído, contradição e escolha.

O motivo de Carol ter virado assunto em 2025 é que a série fez a resistência dela doer de um jeito íntimo, nada heroico. A relação com Zosia, que atua como chaperona vinda do coletivo, virou um eixo emocional e moral que explodiu em discussão nas redes, com fandom, ship e uma boa dose de “isso é carinho ou captura?”. E aí está a graça: Carol carrega a série porque a luta dela não é só contra um sistema, é contra a tentação de desistir de si mesma.

Confira nossa review de Pluribuslink outside website!

Rhea Seehorn como Carol Sturka
Rhea Seehorn como Carol Sturka

Adrian Chase, o Vigilante em Peacemaker (2ª temporada)

Vigilante é o caos com uma ética própria, e em 2025 ele voltou com força total. A segunda temporada de Peacemakerlink outside website confirmou o personagem como um dos pilares de carisma da série, com Freddie Stroma oficialmente retomando o papel no novo contexto do DCU.

E tem um dado que ajuda a entender por que ele voltou tão comentado: o personagem funciona porque mistura ternura, lealdade e imprudência num pacote que seria insuportável em mãos erradas, mas aqui vira ritmo. Ele é o tipo de co-protagonista que, quando aparece, o episódio muda de temperatura.

Freddie Stroma como O Vigilante
Freddie Stroma como O Vigilante

Seth Milchick em Severance (2ª temporada)

Milchick é aquele personagem que chega sorrindo e você já sente seu cérebro pedindo demissão. Em 2025, a segunda temporada de Severance consolidou o personagem como um dos rostos mais marcantes da distopia corporativa contemporânea, com Tramell Tillman sendo apontado como destaque do ano pela crítica.

Parte do impacto vem da mistura que ele encarna: gentileza performática, autoridade absoluta e um prazer quase teatral em manter a engrenagem funcionando. A temporada também brinca com a ideia de ascensão e poder dentro da Lumon, com mudanças de hierarquia que colocam Milchick ainda mais no centro do controle do “severed floor”. E é por isso que ele marca: Milchick não é só um antagonista, ele é um estilo de opressão com crachá e sorriso.

Tramell Tillman como Seth Milchick
Tramell Tillman como Seth Milchick

Rumi em KPop Demon Hunters

Se 2025 tivesse uma régua de “personagem que virou fenômeno pop”, Rumi pisaria nela com um salto de palco e uma espada escondida. Em KPop Demon Hunters, a história acompanha o trio HUNTR/X, superestrelas do KPop que secretamente caçam demônios, enquanto enfrentam um rival irresistível, uma boy band que é demônio disfarçado.

Rumi se destacou porque o filme coloca nela um segredo que dá peso ao brilho: ela é meio demônio e vive uma tensão de identidade que vira motor emocional do enredo. E isso explodiu junto com o sucesso absurdo do filme, que bateu recordes de audiência na Netflix e dominou a conversa pop fora do nicho de animação. Rumi marcou 2025 porque ela é literalmente “duas coisas ao mesmo tempo” e a história deixa isso bonito, difícil e cantável.

Rumi
Rumi

Mister Terrific em Superman)

O Superman de 2025 apostou num mundo já povoado por heróis, e Mister Terrific virou um dos grandes beneficiados desse formato. Edi Gathegi entrou como Michael Holt, trazendo aquela energia de “gênio que não precisa levantar a voz para dominar a sala”, num elenco gigante que inclui, entre outros, Lois Lane e Lex Luthor.

O personagem chama atenção porque, ao contrário do herói “abençoado pela biologia”, ele vence na base da mente e da engenharia. As T Spheres, por exemplo, são parte central do arsenal do Mister Terrific nos quadrinhos e ganharam destaque na conversa em torno do personagem. E a recepção ajudou a cristalizar o impacto: entrevistas e cobertura de pós-estreia destacaram o personagem como um dos que “roubam a cena”, inclusive por uma sequência de ação focada nele e em seu uso de tecnologia.

Resultado: em 2025, Mister Terrific virou aquele favorito instantâneo que dá vontade de ver reaparecer logo.

Edi Gathegi como Mister Terrific
Edi Gathegi como Mister Terrific

Marcelo em The Secret Agent

2025 também foi um ano em que o Brasil teve um personagem central circulando com força no debate internacional de cinema. Em The Secret Agent (de Kleber Mendonça Filho), Wagner Moura interpreta Marcelo, também associado ao nome Armando, num thriller político ambientado em 1977, durante a ditadura militar brasileira, com a trama orbitando perseguição, rede clandestina e sobrevivência.

O personagem chama atenção porque ele não é “o espião glamouroso”. Ele é um homem tentando existir sob um regime que transforma qualquer ruído em prova. A crítica internacional ressaltou a força da performance e como o filme mistura tensão política e um clima de realidade contaminada por mito, medo e memória. Marcelo marcou 2025 porque ele representa um tipo de protagonista que o cinema às vezes esquece: alguém que luta não para ser herói, mas para não ser apagado.

Wagner Moura como Marcelo
Wagner Moura como Marcelo

Tanjiro Kamado em Demon Slayer

Tanjiro é um protagonista que atravessa anos de cultura pop, mas 2025 deu a ele um novo palco: o início da fase final com o arco do Castelo Infinito chegando aos cinemas, pela primeira vez no desenvolvimento do anime, como um longa.

A força de Tanjiro, e o motivo pelo qual ele ainda chama atenção, é a combinação de doçura e obstinação. Ele é o tipo de herói que não endurece para vencer: ele insiste em sentir, mesmo quando isso dói. E o novo capítulo eleva a escala, colocando Tanjiro e os Hashira numa corrida desesperada após serem arrastados para um espaço misterioso ligado ao inimigo, num ponto decisivo da guerra. Em 2025, Tanjiro voltou a dominar a conversa porque ele lembra uma coisa simples e rara: coragem pode ter rosto gentil.

Tanjiro Kamado
Tanjiro Kamado
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Conclusões

O que esses sete têm em comum, mesmo vindo de gêneros diferentes, é que todos carregam um conflito que o público reconhece. Carol quer manter o “eu” num mundo que oferece apatia total. Milchick encarna o terror do trabalho quando ele vira religião. Vigilante é afeto e caos numa só pessoa. Rumi transforma identidade em espetáculo e ferida. Mister Terrific prova que inteligência também é ação. Marcelo coloca a história do país dentro do thriller sem perder a humanidade. Tanjiro insiste na compaixão como motor de combate.

Se 2025 foi um ano de personagens principais tão fortes, talvez seja porque a cultura pop está cada vez mais interessada não só em mundos, mas em pessoas. E, no fim, é sempre isso que gruda: um rosto, uma decisão, uma frase, um silêncio.

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Até breve!