15 Séries parecidas com Pluribus

A nova série Pluribus conquistou o público ao unir ficção científica, mistério e questionamentos profundos sobre consciência e identidade. A série transforma conceitos científicos em conflitos emocionais, explorando como pequenos desvios criam possibilidades complexas. O resultado é uma experiência intensa que provoca a mente e o coração ao mesmo tempo.
A ficção científica de qualidade usa o extraordinário para iluminar o humano. Ao manipular tempo, realidade e tecnologia, narrativas assim revelam nossas fragilidades e nossos potenciais. É justamente essa combinação de imaginação e reflexão que faz o gênero permanecer relevante, independente do cenário ou da estética.
É nesse espírito que reunimos séries que dialogam com Pluribus. Todas apresentam universos que expandem percepções, exploram realidades paralelas, ampliam a consciência ou analisam o impacto emocional da tecnologia. Se você deseja continuar essa jornada por histórias que mexem com lógica e intuição ao mesmo tempo, esta lista é perfeita!
12 Monkeys

12 Monkeys começa com a missão de impedir uma pandemia global, mas rapidamente se torna uma narrativa complexa sobre viagens no tempo. A série explora intervenções no passado que provocam consequências inesperadas, criando uma rede de possibilidades que foge ao controle. O espectador acompanha dilemas morais que se tornam cada vez maiores conforme os personagens percebem a fragilidade do próprio destino.
Essa relação entre causa e efeito lembra a estrutura de Pluribus, que também apresenta realidades influenciadas por pequenas escolhas. Nas duas séries, o tempo deixa de ser uma linha estável e passa a ser um mecanismo vivo e mutável. A luta contra o inevitável se torna tão importante quanto a tentativa de preservar aquilo que ainda existe.
Além da ciência, 12 Monkeys investe fortemente nas emoções dos personagens. O impacto da repetição, a perda e o sacrifício moldam a jornada. Isso aproxima a série de Pluribus, onde as implicações humanas são tão significativas quanto as estruturas tecnológicas que movem a narrativa.
3 Body Problem
3 Body Problem combina ficção científica dura com drama humano ao explorar o impacto global do contato com uma civilização alienígena. A narrativa alterna entre eventos históricos, experimentos científicos e crises políticas, formando um mosaico de ideias tão grandioso quanto inquietante.
Os personagens enfrentam dilemas que vão muito além da sobrevivência física, lidando com questões morais e intelectuais que desafiam seus próprios valores. A série equilibra muito bem a complexidade científica com a emoção, mantendo o espectador atento enquanto apresenta conceitos intrigantes.
Seu elo com Pluribus está na coragem de abordar perguntas científicas profundas e transformá-las em conflitos éticos que definem o destino dos personagens, sempre ampliando a escala do que entendemos como possível.
Black Mirror

Black Mirror apresenta histórias independentes que exploram futuros possíveis moldados pela tecnologia. Cada episódio funciona como um experimento narrativo que examina o efeito de dispositivos avançados sobre memória, comportamento e identidade. Essa abordagem fragmentada cria uma visão abrangente sobre como a inovação pode alterar completamente nossa relação com o mundo.
Assim como em Pluribus, a tecnologia não é mostrada apenas como ferramenta, mas como agente transformador. Os episódios questionam onde termina a autonomia humana e onde começa a influência das máquinas. Essa reflexão se aproxima da atmosfera de desconfiança e encantamento presente em narrativas que brincam com múltiplas percepções de realidade.
A força de Black Mirror está na maneira como provoca desconforto emocional. Cada história deixa ecos de inquietação, estimulando debates sobre escolhas éticas e sociais. Essa sensação de reflexão persistente combina perfeitamente com a densidade intelectual que muitos reconhecem em Pluribus.
Counterpart

Counterpart apresenta a descoberta de um universo paralelo idêntico ao nosso, criado após um evento científico misterioso. A série acompanha um funcionário que encontra sua versão alternativa e percebe como pequenas divergências podem produzir trajetórias completamente diferentes. Essa visão ampliada da identidade cria um ambiente narrativo rico em camadas psicológicas.
A comparação com Pluribus surge na forma como as duas obras examinam vidas ramificadas. Em Counterpart, escolhas mínimas resultam em personalidades transformadas, algo que também aparece quando Pluribus explora realidades que evoluem de maneiras inesperadas. Essa análise da multiplicidade individual se torna um ponto de conexão entre as produções.
A série também tensiona política, espionagem e drama pessoal, criando um equilíbrio entre o íntimo e o geopolítico. Essa mistura intensifica o impacto emocional e filosófico da trama e complementa a proposta de explorar versões distintas de nós mesmos, conceito muito presente em histórias que investigam consciência expandida.
Devs
Devs acompanha Lily Chan enquanto investiga uma divisão de tecnologia quântica que trabalha com previsões de eventos com precisão extrema. A narrativa combina elementos de ciência avançada com temas filosóficos como determinismo e liberdade. Ao explorar esse ambiente silencioso e enigmático, a série cria um espaço de reflexão constante sobre o papel da consciência humana.
A conexão com Pluribus está no modo como ambas examinam sistemas que ultrapassam a compreensão comum. Nos dois universos, algoritmos e modelos matemáticos interferem em decisões aparentemente pessoais. Esse tipo de questionamento eleva a ficção científica para uma esfera mais introspectiva. O espectador é convidado a reconsiderar sua própria relação com causa e consequência.
A estética de Devs reforça o clima meditativo. Silêncios longos, cenários minimalistas e diálogos densos criam uma sensação de inevitabilidade. Essa atmosfera é ideal para quem aprecia narrativas que usam tecnologia como meio de explorar dilemas existenciais, algo que se manifesta fortemente em Pluribus.
Fringe

Fringe começa como uma investigação de casos científicos extraordinários e evolui para uma trama profunda sobre universos paralelos. A narrativa se torna mais ambiciosa à medida que revela versões alternativas de personagens, criando vínculos emocionais que tornam cada descoberta mais impactante. O espectador passa a enxergar cada episódio como parte de um grande mosaico.
Essa exploração de mundos duplicados aproxima a série do espírito de Pluribus. Em ambas as obras, a ciência é tratada como um ponto de partida para histórias com forte carga emocional. A reflexão sobre como diferentes circunstâncias moldam trajetórias individuais é central para o impacto das duas produções.
Além disso, Fringe equilibra mistério e humanidade de forma envolvente. Relações familiares e afetivas tornam as questões científicas ainda mais significativas. O resultado é uma ficção científica que se mantém acessível sem perder profundidade, algo que combina com o estilo sofisticado que muitos reconhecem em Pluribus.
Humans

Humans apresenta um mundo em que androides extremamente realistas convivem com humanos em situações cotidianas. A partir do momento em que alguns desses seres começam a demonstrar consciência, a série passa a questionar o que define vida e individualidade. Esse conflito entre criação e criador dá origem a reflexões sociais e filosóficas intensas.
A proximidade com Pluribus surge na discussão sobre identidade e sensibilidade ampliada. Nas duas séries, a tecnologia serve como lente para examinar emoções humanas e dilemas éticos complexos. A presença de consciências híbridas ou artificialmente expandidas cria um ambiente propício para debates sobre igualdade e direitos.
O tom emocional de Humans reforça essa reflexão. As relações entre humanos e synths revelam preconceitos, empatia e fragilidade. É uma abordagem que convida o espectador a repensar fronteiras tradicionais entre natural e artificial, algo que também aparece em narrativas que investigam formas alternativas de perceber e habitar o mundo.
Orphan Black
Orphan Black acompanha uma protagonista que, ao testemunhar o suicídio de uma mulher idêntica a si, descobre ser parte de um grupo de clones envolvidos em uma rede de manipulação biotecnológica. A partir dessa revelação, a série evolui em ritmo frenético, sempre adicionando novos detalhes sobre quem controla o experimento e por quê.
Tatiana Maslany entrega uma performance impressionante ao interpretar múltiplos clones com personalidades completamente distintas. Essa multiplicidade é o motor emocional e narrativo da série, e seu trabalho é um dos melhores exemplos de atuação da televisão recente.
O diálogo com Pluribus está no questionamento sobre identidade, livre-arbítrio e o papel da ciência na formação do indivíduo. Mesmo com toda a ação e o suspense, a série nunca abandona o foco humano por trás de cada clone.
Sense8

Sense8 acompanha oito indivíduos ao redor do mundo que descobrem estar conectados por uma ligação mental intensa. Eles compartilham sensações, memórias e habilidades enquanto tentam compreender a origem dessa conexão. A série transforma essa premissa em uma celebração de diversidade, união e interdependência emocional.
A semelhança com Pluribus está na expansão da consciência. Em Sense8, mentes interligadas redefinem identidades, criando uma espécie de coletivo sensorial. Esse tipo de experiência desafia limites tradicionais de percepção e se aproxima das reflexões sobre subjetividades ampliadas presentes em histórias sobre realidades múltiplas.
Além disso, a série equilibra ação, drama e emoção de maneira harmoniosa. A força dos personagens reside na empatia e na maneira como usam suas diferenças para superar desafios. Essa valorização de conexões profundas se alinha ao estilo de narrativas que tratam interdependência como forma de evolução pessoal.
The Man in the High Castle

The Man in the High Castle apresenta uma realidade alternativa em que os Aliados perderam a Segunda Guerra Mundial. Dentro desse cenário dividido e opressivo, surgem filmes que mostram versões diferentes da história, sugerindo a existência de outros mundos possíveis. Esses artefatos se tornam centrais para uma resistência que busca compreender e, talvez, alterar o rumo da realidade.
O diálogo com Pluribus aparece na exploração de caminhos divergentes que nascem de decisões históricas. Ambas as narrativas examinam como mundos completos podem surgir a partir de variações aparentemente pequenas. Essa perspectiva amplia a reflexão sobre destino coletivo e individual e reforça a importância da percepção na formação da realidade.
A série também investiga poder, ideologia e resistência, criando um ambiente tenso e complexo. Os personagens lutam contra versões manipuladas da verdade, o que reforça o peso da informação na construção de mundos possíveis. Esse tipo de debate se encaixa bem no universo de histórias que exploram múltiplas verdades.
The X-Files
The X-Files segue agentes que investigam fenômenos inexplicáveis e casos que desafiam a lógica científica. A série mistura episódios independentes com uma grande narrativa sobre conspirações governamentais e segredos cuidadosamente escondidos. Essa construção cria uma sensação constante de que a realidade oficial nunca é completa.
A afinidade com Pluribus surge na percepção de que o mundo contém camadas não reveladas. Em ambas as séries, a busca pela verdade se torna uma jornada incerta e cheia de ambiguidades. Essa combinação de mistério e curiosidade científica estimula o espectador a questionar o que é visível e o que permanece oculto.
Os personagens de The X-Files também carregam conflitos pessoais que enriquecem a narrativa. A tensão entre ceticismo e crença se torna tão importante quanto os fenômenos investigados. Essa abordagem emocional agrega profundidade e reforça a ideia de que a ciência e o mistério existem lado a lado em muitas histórias instigantes.
Utopia

Utopia acompanha um grupo que descobre uma obra enigmática capaz de prever desastres mundiais. A investigação desse material coloca os personagens contra organizações que controlam informações sensíveis e planejam eventos com precisão perturbadora. O clima de paranoia cresce conforme revelações cada vez mais sombrias aparecem.
A relação com Pluribus está na maneira como conhecimento oculto molda futuros possíveis. Nas duas séries, informações privilegiadas se tornam ferramentas poderosas que influenciam destinos humanos. O espectador é levado a refletir sobre controle, previsibilidade e manipulação, temas essenciais em narrativas que ultrapassam limites tradicionais da realidade.
A série também destaca o impacto emocional desses segredos. Conspirações grandiosas afetam indivíduos de maneira direta, criando um contraste marcante entre o íntimo e o global. Essa combinação de tensão psicológica e ameaça constante é ideal para quem gosta de ficções em que nada é exatamente o que parece.
Severance
Severance apresenta um ambiente corporativo que transforma a divisão entre vida pessoal e profissional em algo literal. Funcionários passam por um procedimento que separa suas memórias em duas esferas totalmente independentes, criando versões diferentes de si mesmos que desconhecem a vida do outro. Essa premissa gera dilemas éticos, psicológicos e até filosóficos que se desdobram de forma cada vez mais intrigante.
A série constrói uma atmosfera única graças à combinação de direção precisa, design minimalista e diálogos carregados de tensão. A sensação constante de vigilância e de que algo está profundamente errado cria um suspense silencioso que prende desde o primeiro episódio.
A afinidade com Pluribus se revela na forma como investiga identidades partidas e a manipulação da percepção humana, sempre com foco nas emoções que surgem quando personagens descobrem que suas realidades não são tão estáveis quanto imaginavam.
Silo

Silo imagina um futuro onde a humanidade vive isolada em uma estrutura subterrânea gigantesca, seguindo regras tão rígidas quanto misteriosas. Ninguém sabe ao certo por que estão ali, mas questionar o sistema é considerado um risco enorme. Essa combinação de ignorância forçada e ameaça constante alimenta uma tensão que cresce a cada episódio.
A história seduz pelo clima claustrofóbico e pela maneira gradual como revela segredos enterrados há gerações. Cada nova descoberta reconfigura o entendimento do espectador e mostra um mundo onde informação é poder em sua forma mais pura.
Essa relação entre controle, verdade e sobrevivência aproxima Silo das discussões presentes em Pluribus, especialmente quando acompanhamos personagens determinados a desafiar estruturas que moldam suas percepções desde o nascimento.
The Leftovers

Em The Leftovers, o desaparecimento repentino de 2% da população mundial não é tratado como mistério a ser resolvido, mas como um trauma coletivo que reverbera por todos os cantos. A série acompanha diferentes personagens tentando entender como seguir em frente quando o mundo perde sentido de um dia para o outro. Cada história pessoal acrescenta novas camadas à sensação de perplexidade e perda.
Com forte sensibilidade visual e emocional, a narrativa mergulha em temas como fé, propósito e a busca por conexão em meio ao caos. Os episódios se revezam entre melancolia profunda e momentos de esperança delicada, criando uma experiência intensamente humana.
A semelhança com Pluribus aparece na forma como ambas usam eventos extraordinários para iluminar crises internas, transformando o sobrenatural em ferramenta para explorar o que há de mais vulnerável na psique humana.
Conclusão
Se Pluribus te conquistou por sua mistura de ficção científica, mistério e reflexão filosófica, todas as séries desta lista carregam um pouco desse mesmo DNA. São universos densos, criativos, cheios de camadas e detalhes que só emergem completamente quando você revisita a história.
A melhor ficção científica não fala apenas sobre o futuro. Fala sobre nós, nossas escolhas, nossos medos e tudo que ainda podemos nos tornar. E é por isso que vale a pena mergulhar nesse tipo de história!











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