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The Last of Us - Review dos Episódios 1, 2 e 3

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Baseado em um dos maiores nomes da indústria de videogames de todos os tempos, a série de The Last of Us carrega uma trama com grande peso emocional e rica em detalhes. Nessa série de reviews, analisamos qual é a história que a adaptação da HBO está nos contando!

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에 의해 검토 Tabata Marques

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Sobre The Last of Us

A série de The Last of Us está diante de nós. O jogo escrito por Neil Duckman e lançado pela Naughty Dog em 2013 é um dos títulos de maior sucesso da história moderna dos videogames, com 37 milhões de cópias vendidas no mundo.

A adaptação da HBO para esse marco histórico da indústria conta com Pedro Pascal e Bella Ramsey no papel dos protagonistas Joel e Ellie, que viajam pelos Estados Unidos em busca de uma possível cura para a infecção de um fungo letal que levou o mundo a um apocalipse distópico.

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Sobre o que serão os reviews?

Reviews de séries são uma coisa nova para mim. Apesar de também trabalhar na editoria de streaming de outro site, na maioria das vezes estou postando notícias ou listas de séries, ou filmes para maratonar, e não sou a criatura mais versada sobre cinema para falar de iluminação e outros aspectos técnicos. Portanto, a abordagem do meu review será a mesma com a qual eu trabalho as minhas análises sobre videogames: compreender o que a história contida naquela obra tenta nos transmitir e quais assuntos ela busca abordar, e de que maneira ela os aborda.

Diferente de um game, no entanto, a série de The Last of Us é um conteúdo episódico semanal, e traz uma narrativa bem mais profunda do que aquela que um jogo que, no final das contas, se baseia em matar zumbis e malfeitores para avançar a trama pode providenciar. Então estarei trabalhando com um conteúdo voltado para o lançamento da semana, exceto neste primeiro artigo, onde realizo uma análise dos três primeiros episódios da série.

Episódio 1 - When You're Lost in the Dark

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Adaptar uma obra para outra mídia é um desafio maior do que muitas fazem parecer: o desenrolar dos eventos precisa ser interessante para o consumidor daquela mídia e mantê-lo entretido enquanto apresenta uma história coerente.

Videogames em particular são um grande problema nesse quesito porque os transformar em séries ou filmes significa retirar o principal elemento que os torna uma fonte de mídia atrativa, a interação do jogador. É por isso (e por algumas decisões questionáveis de roteiro) que vemos tantas adaptações falhas, como foi o caso da série de Resident Evil da Netflix.

Apesar da apresentação de uma história sobre humanos e relacionamentos, no final das contas, The Last of Us é um jogo onde você precisa sobreviver e atirar em zumbis, o que inclusive cria certa dissonância entre a história que o primeiro jogo tenta contar e as atitudes que o jogador está tomando para progredir.

Mas o mundo criado por Neil Druckman é muito sólido e, diferente de várias outras obras com zumbis, apresenta uma obra de ficção pautada em tópicos e assuntos da realidade, o próprio fungo Cordyceps existe no nosso mundo e afeta insetos, e isso torna de sua experiência crível para o espectador. Não há superpoderes, vírus de laboratório ou Nemesis lhe caçando por aí, há um mundo de pessoas comuns devastado por uma causa natural, e nós estamos acompanhando a busca por uma possível cura.

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A adaptação para a TV permitiu um destaque maior a Sarah durante a sequência do surto, que não apenas ajuda o espectador a ter um pouco mais de compreensão de quem é essa figura tão central para a narrativa de The Last of Us, como também cria a sensação de urgência e, até certo grau, pânico ao observarmos o mundo como Sarah o conhece desmoronando enquanto ela passa por atividades comuns da sua rotina, como ir à escola e visitar uma vizinha. Seu relacionamento com o Joel também ganhou mais evidência nos primeiros minutos do episódio, colaborando em agregar o senso de importância da sua existência para o protagonista, dado que o papel de "protetor" não fica tão evidente e conectado ao jogador como ocorre no jogo.

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Após a passagem de tempo, o mundo não é mais o mesmo, e o primeiro sinal disso é a maneira como a FEDRA, que agora separa a região em zonas de quarentena e as controla com o punho de ferro típico de um regime totalitário, amarra uma criança em uma cadeira e realiza o teste onde comprova-se tratar de uma pessoa infectada. O agente diz ao garoto que ele ficará bem, receberá um medicamento e roupas novas - mentiras, o destino dele foi selado e, quando o vemos novamente, seu corpo está em um caminhão, pronto para ser descarregado e incinerado - tarefa que termina por cair nas mãos de Joel.

É fácil presumir que, 20 anos após a morte de sua filha, Joel teria mudado para sempre ao ponto de cair no estereótipo de homem de coração frio que não se importa em fazer o trabalho sujo, mas as cenas que sucedem esse fatídico momento, onde o protagonista trafica remédios com um guarda e se inscreve para limpar os esgotos porque pagam melhor por esse serviço - Joel não é apenas um homem que se fechou emocionalmente para sobreviver ao trauma de perder sua filha, ele é também uma pessoa que compreendeu e aceitou este "novo mundo" em que a humanidade está perpetuamente presa, o que por natureza significa abdicar de uma parte da sua própria humanidade.

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Somos brevemente introduzidos à Tess, mas também somos apresentados à Ellie, acorrentada e isolada. Aos que jogaram o jogo, há uma tendência de levar alguns minutos para aceitar Bella Ramsey no papel de Ellie porque apesar dos seus 19 anos, Bella aparenta ser mais nova do que a protagonista no jogo, mas basta o primeiro diálogo da personagem com um dos Vaga-Lumes para identificarmos todos os seus traços na atuação de Bella: cabeça-quente, boca-suja, emocionalmente agressiva e fala como se tivesse mais poder do que realmente tem. Sim, essa definitivamente é a Ellie que conhecemos, e Bella faz um trabalho excelente em representá-la.

Apesar de ter se fechado quanto a conexões afetivas, o episódio também destaca momentos em que vemos Joel ainda manter seus vínculos. Primeiro, com sua filha, dado que ele usa o relógio dado por ela no dia do seu aniversário, mesmo tempos após ele ter quebrado. Segundo, com seu irmão Tommy, que está desaparecido faz semanas e, por fim, porém não menos importante, com Tess.

A natureza da relação entre os dois é incerta e nunca ficou e nem ficará explícito o quão próximo eles realmente são, mas presume-se que Joel confia em Tess o suficiente para estabelecer uma parceria mutuamente benéfica.

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Outro personagem do qual somos introduzidos é Marlene, e apesar dela servir nesse episódio como a engrenagem que faz a história rodar, seu papel no desenrolar da trama será essencial para compreendermos a Ellie e a importância do "nós" em The Last of Us.

E é ainda neste primeiro episódio que temos a primeira interpretação do que o "nós" significa, e, apesar dos vislumbres iniciais de o que o nós de Joel significa, a primeira a deixar o seu nós claro ao final do episódio é Tess, quando após descobrirem que Ellie está infectada, ela resolve fugir com a garota mesmo quando Joel ainda está atordoado com a ideia de existir uma infectada cujo fungo ainda não se manifestou.

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Porém, o nós é o foco principal do episódio seguinte.

Nota: 5 / 5

Episódio 2 - Infected

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Poucos momentos na história dos videogames recentes me é tão memorável quanto a sequência da estação de metrô em The Last of Us. Ele não tem nenhuma cutscene espetacular, nenhum momento intenso e, na verdade, se trata apenas de um nível a ser superado para progredir na história, mas há um elemento nessa parte da trama que ficou gravado na minha cabeça desde o meu primeiro contato com o jogo - aquele é o primeiro momento em que lhe é apresentado a hostilidade do mundo em que Joel e Ellie vivem, e os culpados são os Estaladores e o maldito e perturbador som que eles emitem.

A série não faz jus a esse fatídico momento da narrativa de The Last of Us, especialmente porque tal efeito psicológico necessita da imersão do jogador para funcionar. Portanto, a aposta da narrativa do segundo episódio aposta em colocar alguns freios na ação para explorar a fundo a interação entre os personagens que conhecemos até o momento, onde Ellie destaca-se pela curiosidade inerente de uma adolescente em um mundo do qual, apesar dela ter consciência dos perigos, ainda não se tornou absolutamente cinzento como ele é aos olhos dos adultos que viveram os vinte longos anos que sucederam o surto.

Um dos destaques da adaptação desde seu primeiro episódio é o aprofundamento da trama quanto a origem do surto de cordyceps. Enquanto a entrevista sobre a correlação do aquecimento global com a evolução do fungo trouxe um belo contraste com o mundo que vimos se deteriorar gradualmente no episódio anterior, dessa vez tivemos a confirmação do primeiro caso em Jakarta, onde uma professora examina o cadáver de uma infectada e, após confirmar tratar-se do fungo letal capaz de controlar seres vivos, recomenda ao exército da Indonésia que bombardeie seu próprio país - recomendação essa que presume-se não ter sido seguida ou ocorrido tarde demais.

A atmosfera desoladora e angustiante desse flashback é o seu ponto memorável, pois traz uma reminiscência de outras grandes catástrofes como os estágios mais avançados da pandemia de Covid-19, ou de outros grandes desastres da história humana, como o caso da usina de Chernobyl, também representada por uma série da HBO.

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De volta ao presente, torna-se fácil considerar que o segundo episódio possui um ritmo mais lento e pouco-correspondente às emoções que sentimos no jogo. Infected se destaca pelas interações dos personagens entre si e a exploração dos detalhes de uma natureza que, aos poucos, retoma para si o mundo que a humanidade dominou por milênios. Obviamente, essa calmaria se quebra com o primeiro confronto direto com infectados que vemos na trama, especialmente no momento em que Joel atira em um deles e ainda assim a criatura não sucumbe ou morre.

Mas é no final que Infected nos protagoniza com uma cena tão aterrorizante quanto memorável. Tess é mordida por um estalador e, com apenas alguns poucos minutos, torna-se possível ver a óbvia comparação entre a marca dela e a de Ellie - e se havia alguma dúvida da imunidade da jovem contra o cordyceps, é, infelizmente, através de Tess que elas se comprovam.

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É quando o trio encontra os Vaga-Lumes para quem deveriam entregar Ellie mortos, e eles acidentalmente despertam os infectados ao redor que se aproximam em uma velocidade implacável, que Tess demonstra a sua concepção de nós para o espectador: a esperança.

Para ela, se Ellie é de fato imune e pode talvez ajudar a trazer a cura para o Cordyceps, vale a pena continuar a jornada. Enquanto o ceticismo de Joel o impede de enxergar Ellie com a mesma positividade do que a sua agora condenada companheira, os esforços de Tess para que eles escapem acabam convencendo-o a deixá-la para trás e respeitar o seu último desejo de levar Ellie - e com ela, a cura - para os Vaga-Lumes.

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No último ato de Tess, compreendemos que sua percepção de nós é um coletivo, é a humanidade que pode ser salva do destino tenebroso ao qual ela, infelizmente, não pôde ser poupada.

E assim como, nos primeiros minutos de ambos os episódios até aqui, observamos essa mesma humanidade ser invadida por uma forma de vida que consegue subjugá-la e privar dela o ato de pensar ou sentir - dois elementos que definem uma grande parcela de características inerentes do que é ser humano - vemos um infectado aproximar-se de Tess e "beijá-la'" com as gavinhas do fungo invadindo seus lábios, enquanto ela tenta desesperadamente manter sua consciência focada em acender o isqueiro em sua mão para incendiar o museu e todos os infectados dentro dele. Esse pode ser o fim dela, mas pode haver esperança para a humanidade se aquele fogo se acender.

E com uma enorme, mas melancólica explosão, o segundo episódio de The Last of Us - e a vida de Tess - se encerram.

Nota: 4 / 5

Episódio 3 - Long Long Time

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O terceiro episódio torna as coisas mais interessantes ao ser o primeiro cuja estrutura da história do jogo é significativamente alterada. Nele, após perderem Tess, Joel e Ellie buscam ajuda de Bill, um sobrevivencialista que vive em uma região residencial isolada por armadilhas criadas por ele para afastar infectados e convidados indesejados. Temos um instante onde vemos Joel bloquear a empatia de Ellie ao recusar-se falar de Tess, além de confirmar a teoria de que o cordyceps se espalhou através da farinha.

Depois, somos levados até Bill enquanto a série deixa Joel e Ellie de lado para apresentar outra história. Mas antes de nos aprofundarmos nela, precisamos falar do Bill do jogo.

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Apesar de se tratar de um game onde você está matando pessoas, zumbis e colhendo recursos para avançar a história, o enredo de The Last of Us é pautado nas relações interpessoais entre seus personagens e a interpretação individual do que "nós" significa para eles, e apesar de o foco principal estar voltado para os personagens controlados pelo jogador, as figuras secundárias que aparecem diante de Joel e Ellie servem como um espelho ou exemplo dos conflitos entre os protagonistas.

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Antes de encontrarem Bill, Joel havia acabado de perder Tess, a única pessoa em que confiava na zona de quarentena, sendo seguro presumir que um dos motivos para ele continuar o trabalho é porque Tess pediu para que ele o fizesse, mas como observamos tanto na obra original quanto na adaptação da série, isso fez com que ele se fechasse ainda mais, nesse sentido, o sobrevivencialista seria a conclusão natural do que Joel está propondo a si mesmo naquele instante.

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No jogo, Bill é paranoico ao ponto de cortar toda e qualquer possibilidade de interação social. Sua percepção de "nós" é "eu, porque o 'nós' serve apenas para nos matar", e ele leva isso a níveis extremos que, inclusive, afetaram o seu relacionamento ao ponto de se separarem, o que eventualmente levou Frank a ser mordido e cometer suicídio, deixando uma carta onde demonstra o seu desprezo e rancor do homem que Bill se tornou, e a morte do seu companheiro lhe serviu apenas para fortalecer as suas crenças.

Quando terminamos a sequência onde ele está presente, Bill ainda é o mesmo homem paranoico e misantropo, e agora emocionalmente ferido, mas a sua história serve indiretamente como um exemplo para Joel - e para o jogador - dos perigos do caminho que ele estava trilhando naquele ponto da trama.

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Nesse sentido, o Bill da adaptação da HBO é a completa antítese do personagem que vemos no jogo. É provável que as pessoas que jogaram The Last of Us passaram pelo menos metade do terceiro episódio aguardando o tal ponto de ruptura que levaria Frank a ir embora e eventualmente à morte. Em alguns momentos, até parecia que ele estava se aproveitando da carência de Bill.

No entanto, a partir da cena do jantar com Joel e Tess, ficou evidente que aquele episódio era algo além do que apenas uma reprodução real das cenas como a conhecemos no jogo - ele era um episódio que operava nas suas próprias regras, levando o espectador para um universo da realidade dura e quase niilista do mundo devastado pela Cordyceps como vimos nos episódios anteriores, quase como se a série tentasse nos mostrar que, assim como os morangos no jardim do casal, ainda havia alguma beleza e espaço para coisas genuinamente boas florescerem em um mundo preenchido com desolação.

E ao fim do episódio, aprendemos que o significado de "nós" para Bill é o Frank. Para ele, sua vida foi preenchida com o propósito quando Frank esteve ao seu lado, aquele estranho que caiu em uma de suas armadilhas mudou sua vida para sempre e até mesmo lhe deu um motivo para sair da sua vida de sobrevivencialista. E quando Frank toma a decisão de encerrar o seu próprio sofrimento causado por uma doença, Bill percebe que ele também cumpriu com o seu propósito, e opta por encerrar seus dias ao lado de seu marido - No fim, para Bill, o nós significava seu amante.

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"Long Long Time" é uma história maravilhosa sobre o nascimento do amor em um mundo escasso dele. Diferente do Bill que nós conhecíamos, o personagem da série é alguém que tomou o caminho oposto e permitiu ao homem que ele conheceu e por quem se apaixonou mudar as regras da sua vida, conhecer outras pessoas e até mesmo se identificar e criar vínculos com outro ser humano - Joel.

E esse é talvez o ponto que realmente levanta questões sobre o desenvolvimento dos próximos episódios: enquanto o Bill original era quase penoso e irritante de se lidar e avisava Joel dos perigos de precisar cuidar de outra pessoa, o Bill da série deixa uma carta onde explica o valor de viver uma vida para cuidar e proteger outra pessoa, e inclusive indica que Joel têm essa mesma responsabilidade sobre Tess, que acabou de sacrificar a si mesma para que ele pudesse entregar Ellie aos Vaga-lumes.

O protagonista fica notoriamente mexido com a carta, e se isso lhe serviu de algo, foi para reforçar ainda mais a ideia de continuar com o trabalho em memória do último desejo da Tess.

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The Last of Us é um jogo com várias situações intensas e muito sombrias, mas traz também, de tempos em tempos, um breve período onde lhe diz para relaxar um pouco antes de continuar e lembrar-lhes que nem tudo em seu universo é violento e ameaçador, e o terceiro episódio da série é justamente um desses momentos para o espectador executado da melhor maneira possível: relembrando a todos que, mesmo em condições adversas onde a humanidade está cada vez menos humana, o amor ainda pode florescer.

Nota: 5 / 5

Conclusão

Isso é tudo por hoje.

The Last of Us tem sido uma montanha-russa emocional digna do título da obra da qual a série se baseia, e poucas obras conseguem se destacar tão bem como uma adaptação. Ela tem seus próprios elementos narrativos únicos inerentes do cinema, enquanto carrega completamente a gênese do jogo em cada um de seus episódios até agora.

Por que estou escrevendo sobre uma série de TV na CardsRealm?

Sim, pode parecer estranho escrever sobre uma série de TV em um site voltado para jogos e card games. Porém, minha conversa com os demais editores levou à conclusão de que, assim como fizemos com Arcane quando a Netflix lançou a animação, The Last of Us faz parte de uma categoria existente no site que é a de games - onde eu, inclusive, movimento fazendo reviews de jogos clássicos e trazendo notícias de títulos modernos, em especial da franquia Final Fantasy.

Enquanto estudante de jornalismo, entendo a importância de expandir meus horizontes e aprender novos métodos e abordagens de conteúdos escritos e de audiovisual, e tenho aqui a oportunidade de testar ideias, sua receptividade e o que posso aprimorar a partir de cada projeto, além de colaborar com outras ideias para o futuro do site e de outros domínios e/ou expansões.

Por fim, eu sou apaixonado por The Last of Us. Já perdi a conta de quantas vezes eu rejoguei o primeiro título, e poder abordar tanto o enredo da obra original quanto da adaptação da HBO é uma excelente oportunidade de trazer um conteúdo que possa ser mutuamente interessante de se escrever e também de se consumir.

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O review dos próximos episódios serão feitos separadamente.

Obrigado pela leitura!