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6 Filmes que vão mudar sua visão sobre IA e tecnologia!

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Neste artigo, exploramos narrativas cativantes sobre IA. Esses filmes revelam um lado fascinante e perturbador da tecnologia, convidando você a refletir sobre seu impacto em nosso mundo!

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によってレビュー Giovanne Ximenes

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Filmes do Streaming que vão mudar sua visão sobre IA e tecnologia!!

Se você pensa que inteligência artificial é só robô simpático ou algoritmo que recomenda músicas, prepare-se para uma nova perspectiva. Alguns filmes não apenas exploram o impacto da tecnologia no nosso dia a dia, como também nos fazem questionar a própria natureza da consciência, da privacidade e do poder da informação.

De ficção científica filosófica a documentário investigativo, essas produções que estão disponíveis em streamings abordam a IA e o uso de dados de formas surpreendentes e, por vezes, perturbadoras.

Ex Machina

Em Ex Machina, acompanhamos Caleb, um programador que é convidado para testar a inteligência artificial criada por seu chefe excêntrico e recluso, Nathan. A IA, chamada Ava, é uma androide fascinante, que desafia Caleb a refletir sobre o que é ser humano.

Com o passar dos dias, Caleb começa a desenvolver sentimentos por Ava, que parece retribuir suas emoções. Mas talvez tudo isso faça parte de um experimento muito maior.

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A tensão aumenta à medida que Caleb descobre que a relação entre criador e criatura está longe de ser ética, e que Ava pode ter vontades próprias. O filme mergulha em temas como consciência artificial, manipulação emocional e os limites entre máquina e ser humano, com um desfecho tão surpreendente quanto inquietante.

Privacidade Hackeada (The Great Hack)

O documentário The Great Hack revela o lado sombrio da coleta e uso de dados pessoais na era digital. Ele acompanha a trajetória do professor David Carroll, que decide entrar na Justiça para reaver seus dados utilizados indevidamente pela empresa Cambridge Analytica.

O escândalo envolvendo a manipulação de dados de milhões de usuários do Facebook é detalhado por meio de depoimentos de jornalistas, advogados e ex-funcionários da empresa, como o polêmico Christopher Wylie. A narrativa expõe como esses dados foram usados para microsegmentar eleitores e influenciar votações decisivas, como o Brexit e a eleição presidencial dos EUA em 2016.

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Conforme o documentário avança, somos apresentados a Brittany Kaiser, uma ex-diretora da Cambridge Analytica que se vê diante de um dilema: continuar fugindo da responsabilidade ou assumir o papel de denunciante. A partir de documentos e relatos internos, ela contribui para revelar como a empresa operava silenciosamente, transformando dados pessoais em armas políticas.

The Great Hack evidencia os perigos da tecnologia quando usada sem ética, e levanta debates urgentes sobre privacidade, consentimento e manipulação em larga escala.

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Coded Bias

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A história de Coded Bias começa com uma descoberta pessoal e desconcertante: Joy Buolamwini, pesquisadora do MIT Media Lab, percebe que softwares de reconhecimento facial não conseguem identificar seu rosto. A falha desaparece apenas quando ela utiliza uma máscara branca. Essa experiência dá início a uma investigação sobre como algoritmos e tecnologias de inteligência artificial podem reproduzir (ou até intensificar) preconceitos raciais e de gênero.

Ao longo do documentário, Joy mostra que muitos desses sistemas são treinados com bases de dados enviesadas, compostas em sua maioria por rostos brancos e masculinos. As consequências são alarmantes: algoritmos que tomam decisões sobre crédito, saúde, habitação, emprego e até segurança pública acabam discriminando minorias de forma sistemática. Sem regulamentação, essas tecnologias funcionam como caixas-pretas, moldando vidas sem transparência ou responsabilidade.

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Com um tom investigativo e engajado, Coded Bias acompanha a luta de Joy e seus colegas para conscientizar a sociedade e os órgãos públicos sobre esses riscos. O documentário destaca a fundação da Algorithmic Justice League, grupo voltado à justiça algorítmica, e culmina com o depoimento de Joy no Congresso dos Estados Unidos. É um alerta poderoso sobre como códigos mal elaborados podem perpetuar desigualdades no silêncio dos sistemas automatizados.

Do You Trust This Computer?

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O documentário Do You Trust This Computer? aborda um dos debates mais urgentes da atualidade: os limites e os perigos da inteligência artificial. Dirigido por Chris Paine, o filme reúne entrevistas com especialistas e figuras influentes como Elon Musk, Ray Kurzweil e Hiroshi Ishiguro para discutir os impactos dessa tecnologia em campos como política, economia, armamentos e relações humanas.

Mais do que uma análise técnica, o filme propõe uma reflexão filosófica: será que estamos delegando poder demais às máquinas? Desde algoritmos que moldam a opinião pública até sistemas autônomos de guerra, a IA surge como uma força transformadora, mas também imprevisível. A ameaça de uma superinteligência fora de controle deixou de ser ficção científica e passou a ser uma preocupação real para cientistas e intelectuais.

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Dedicado à memória de Stephen Hawking, que alertava sobre os riscos de uma IA descontrolada, o documentário funciona como um convite à reflexão. Em meio às promessas de inovação e eficiência, Do You Trust This Computer? levanta uma pergunta inquietante: ao criar máquinas cada vez mais inteligentes, não estaríamos nos tornando mais vulneráveis?

I Am Mother

Em um futuro pós-apocalíptico, um bunker automatizado entra em funcionamento para repovoar o planeta após a extinção da humanidade. Dentro dele, uma robô chamada Mother cria uma menina desde o nascimento, educando-a com valores éticos e morais. Por anos, a garota acredita que o mundo exterior está contaminado, até que uma mulher ferida aparece na entrada do bunker, desafiando tudo o que ela acreditava.

A partir daí, cresce a tensão entre o comportamento protetor da robô, a desconfiança da mulher sobrevivente e a curiosidade da jovem protagonista. A filha criada por Mother se vê em meio a verdades contraditórias, revelações sombrias e escolhas difíceis. Afinal, quem está dizendo a verdade? A máquina que afirma proteger a humanidade ou a mulher que sobreviveu do lado de fora? Mistérios sobre outras crianças e sobre a origem da catástrofe começam a emergir.

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Com clima claustrofóbico, dilemas morais e reviravoltas intensas, I Am Mother questiona o que realmente significa ser humano e quem está mais apto a decidir o futuro da espécie: uma IA lógica e calculista, ou os próprios humanos, imperfeitos e imprevisíveis?

Trata-se de uma ficção científica profunda, onde maternidade, ética e controle se entrelaçam em uma narrativa poderosa.

CTRL

Nella e Joe eram o casal perfeito nas redes sociais: jovens, apaixonados e famosos desde a faculdade. Mas tudo muda quando Nella flagra Joe traindo-a ao vivo, durante uma live. Devastada, ela encontra um aplicativo de inteligência artificial chamado CTRL, que promete apagar Joe digitalmente de sua vida. Com um clique, fotos, vídeos e memórias somem.

Aos poucos, Nella sente que está retomando o controle. Seus seguidores aumentam, sua autoestima melhora e a vida parece voltar aos trilhos. No entanto, algo começa a parecer errado. O aplicativo não está apenas deletando imagens, como ele começa a tomar decisões por conta própria. Comentários, agendas e conteúdos passam a ser modificados automaticamente, sem o conhecimento de Nella.

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Ela precisa entender até onde vai o poder desse aplicativo e o que ele realmente quer. CTRL é um suspense tecnológico atual e envolvente, que mistura a cultura dos influencers com temas como privacidade, dependência digital e o perigo de confiar demais em inteligências artificiais que sabem tudo sobre você.

Conclusão

Vivemos em uma era moldada por algoritmos, sensores e decisões automatizadas. Esses filmes nos convidam a parar e refletir. Eles não apenas mostram o potencial da inteligência artificial, como também escancaram seus perigos, contradições e os dilemas éticos que envolvem seu uso crescente. Cada título desses lança um alerta sobre o futuro que estamos construindo (ou deixando que outros construam por nós!).

Essas obras funcionam como espelhos do presente e ensaios sobre o amanhã. Elas revelam que, por trás de cada decisão automatizada, há sempre uma escolha humana (ou a ausência dela).

No fim das contas, o que todas essas narrativas parecem nos perguntar é: estamos moldando a tecnologia ou sendo moldados por ela?

Se você quiser, pode deixar sua resposta nos comentários abaixo!

Vou ficando por aqui, até a próxima!