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Branca de Neve (2025): polêmicas, fracasso de bilheteria e incerteza para remakes

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O live-action de Branca de Neve (2025) se tornou um dos maiores fracassos recentes da Disney. Entenda os principais motivos, desde polêmicas com o elenco até mudanças no roteiro, além do impacto nos próximos remakes!

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Por que o live-action da Branca de Neve (2025) teve uma recepção tão ruim?

O tão aguardado live-action de Branca de Neve, lançado em 2025, enfrentou diversos desafios ao tentar conquistar o público e a crítica. Apesar de contar com nomes de destaque, como Rachel Zegler e Gal Gadot, e de um orçamento estimado entre US$ 240 e 270 milhões, o filme teve dificuldades para gerar empatia com a audiência — tanto nas salas de cinema quanto nas redes sociais.

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A seguir, analisamos os principais fatores que influenciaram seu desempenho abaixo das expectativas.

Desempenho nas bilheterias ficou abaixo do esperado

Três semanas após sua estreia, o filme havia arrecadado cerca de US$ 147,2 milhões em bilheteria global, sendo US$ 72 milhões apenas nos Estados Unidos. Na terceira semana, a arrecadação doméstica caiu 66%, totalizando US$ 14,2 milhões — valor insuficiente para cobrir os custos de produção e divulgação.

De acordo com a Variety, com esse ritmo de bilheteria, o longa dificilmente conseguirá atingir o ponto de equilíbrio, o que pode representar um prejuízo considerável para o estúdio.

A reação do público também foi marcada por críticas severas. No IMDb, o filme recebeu uma média de 1,6/10, com quase 90% das avaliações atribuindo a nota mínima. Críticos especializados também apontaram questões como a adaptação do roteiro, a fidelidade ao material original e a abordagem criativa como pontos que poderiam ter sido melhor desenvolvidos.

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Repercussão de declarações da atriz principal

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Rachel Zegler, intérprete da nova Branca de Neve, gerou controvérsia ao comentar que alguns elementos do filme original de 1937 pareciam desatualizados, mencionando o beijo não consentido como exemplo. Embora sua intenção fosse discutir questões contemporâneas, as declarações foram recebidas com reservas por parte do público.

Rumores sobre uma possível falta de sintonia entre Zegler e Gal Gadot, que vive a Rainha Má, também chamaram atenção. A ausência das duas em eventos conjuntos e interações discretas nas redes sociais alimentaram especulações.

Mudanças na representação dos personagens clássicos

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Outro ponto que gerou debate foi a substituição dos sete anões por criaturas digitais, com apenas um ator com nanismo envolvido no projeto.

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A intenção era atualizar o conteúdo e evitar estereótipos, mas a decisão acabou gerando críticas sobre a redução da visibilidade de atores com nanismo em grandes produções.

Reação polarizada nas redes e na mídia

De acordo com o Fandom Wire, a produção enfrentou resistência tanto de setores mais conservadores quanto progressistas. Para alguns, houve uma tentativa de inserção forçada de pautas sociais; para outros, a abordagem dessas pautas foi superficial e pouco eficaz.

Distância temporal entre o clássico e o remake

A Variety destacou ainda que o intervalo de quase 90 anos entre o filme original e o novo pode ter contribuído para o distanciamento do público.

Diferentemente de remakes recentes, como O Rei Leão ou A Bela e a Fera, que têm memórias afetivas mais recentes, Branca de Neve pode não ter o mesmo apelo nostálgico entre as novas gerações.

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Comentários vindos dos bastidores

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Jonah Platt, filho do produtor Marc Platt, comentou nas redes sociais que atitudes da atriz principal poderiam ter afetado a campanha de divulgação do filme. Apesar de a publicação ter sido apagada, gerou discussão entre fãs e especialistas sobre os desafios enfrentados na promoção do longa.

Após fracasso de Branca de Neve nos cinemas, Disney suspende produção de outro remake live-action que já estava em andamento

Com a recepção abaixo do esperado de Branca de Neve (2025), a Disney optou por suspender temporariamente o desenvolvimento do remake live-action de Enrolados (Tangled), que estava nos estágios iniciais de planejamento.

Segundo o Fandom Wire, essa decisão faz parte de um processo de revisão interna sobre as estratégias de adaptação do estúdio. Embora o elenco ainda não tivesse sido oficialmente anunciado, rumores apontavam Florence Pugh como uma das favoritas para o papel de Rapunzel.

Essa pausa pode indicar que a Disney está reavaliando sua abordagem para novas versões com atores reais de suas animações clássicas — especialmente diante de críticas relacionadas a mudanças no roteiro, escolhas de elenco ou abordagem de temas sensíveis. A resposta do público está se tornando um fator decisivo para o futuro desses projetos.

Conclusão

O caso de Branca de Neve (2025) mostra que o sucesso de um remake vai além de investimento e elenco renomado. O público está mais exigente e atento à qualidade da narrativa, à coerência com o original e à forma como os temas são abordados.

O desempenho do filme pode estar sinalizando que o formato de remakes live-action precisa de renovação. Com muitas produções lançadas em sequência, há um desgaste visível na fórmula — especialmente quando falta equilíbrio entre inovação, respeito ao clássico e diálogo com os fãs.

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Resta observar como a Disney conduzirá seus próximos lançamentos, como o aguardado Lilo & Stitch, previsto para maio. Enquanto isso, Branca de Neve serve como um ponto de reflexão sobre os caminhos que o estúdio deve seguir daqui para frente.

Até o próximo artigo!