Se você quer saber como seria um encontro eletrizante com Brandon Sklenar; assista ‘Drop: Ameaça Anônima’
O longa-metragem Drop: Ameaça Anônima, que está em cartaz nos cinemas, é um filme repleto de ação e suspense que gira em torno de um primeiro encontro entre Violet Gates (Meghann Fahy) e Henry Campbell (Brandon Sklenar). Os dois se conheceram através de um aplicativo de namoro, portanto é praticamente um encontro às cegas.
Até a ocasião do primeiro encontro, sabemos apenas que Violet é uma mulher viúva, mãe de um menino pequeno e que pela primeira vez após anos está se permitindo viver um novo amor ou pelo menos conhecer novas pessoas.

Para ir até o local, Violet escolhe sua melhor roupa, se prepara toda e deixa seu filho aos cuidados de sua irmã, Jen Gates (Violett Beane). O restaurante é luxuoso, fica no topo de um arranha-céu e conta com uma bela vista para a cidade. Enquanto Violet aguarda Henry chegar, ela interage com algumas pessoas no bar e, a partir da expectativa dela, o filme vai desenvolvendo uma atmosfera de suspense que se fixa nos questionamentos da protagonista: Como será que ele é? Será que ele vem? Por que ainda não chegou?
Se essas questões fossem o único problema para Violet teríamos uma comédia romântica em vez de um suspense repleto de tensão e adrenalina. Depois que Henry chega, Violet não tem mais nenhum minuto de sossego. Ela começa a receber mensagens e memes que sugerem uma brincadeira, porém elas não param de chegar e começam a ganhar um tom ameaçador. Ela recebe essas mensagens através do Drop, uma espécie de app ou sistema que funciona via Bluetooth, ou seja, é alguém que está perto deles.
Confira o trailer do filme abaixo:
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Quem está fazendo isso tudo e por quê?

O filme parece que tem o roteiro inspirado naquele jogo Detetive, que reúne várias pessoas, uma delas é o assassino e o objetivo é descobrir quem é o culpado, mas até que isso aconteça, pessoas vão morrendo. No jogo é apenas de brincadeira, mas no longa-metragem é de verdade. Portanto, Violet entra num desafio contra o tempo para manter a vida de seu filho e da sua irmã. Os dois estão sendo ameaçados por um homem armado dentro da casa dela e o desafio da moça é, na verdade, matar o seu acompanhante.
Como o filme é todo da perspectiva dela, os roteiristas Jillian Jacobs e Chris Roach, que já roteirizaram juntos o longa-metragem Verdade ou Desafio de 2018, colocam o espectador imerso nesse suspense e pesadelo em que a protagonista acaba inserida. Pois, quando ela acha que vai conseguir chamar a polícia, ela vê o homem armado na sua casa. Se ela se aproxima de alguém no restaurante, chega uma notificação, até mesmo no banheiro do restaurante ela está sendo monitorada - portanto, é como se fosse uma grande armadilha sem escapatória.
Diante desse conflito, ela busca respostas para o grande quebra-cabeça dessa história e a resposta está na profissão de Henry e no fato dela já ter passado por um episódio de violência.
O roteiro é bem amarrado – certamente com diversas coisas que podem soar absurdas, mas que deixamos passar pela licença poética como em qualquer filme de ação. Porque querendo ou não, se trata de uma proposta bem original: um encontro de pessoas que se encontram a partir de um app, uma outra pessoa que usa outro app para ameaçar a protagonista; o monitoramento por câmeras seja deles no restaurante ou das pessoas na casa dela através do celular, que passa a sensação de estarmos assistindo um reality show, portanto são vários assuntos e formatos da atualidade sendo usados como artifício nesse encontro eletrizante com Brandon Sklenar.
Falando em Brandon Sklenar, como será que ele se saiu em Drop: Ameaça Anônima?
Brandon Sklenar é um ator americano com a carreira em ascensão, pois apesar de já ter feitos alguns trabalhos na televisão como em Westworld (2022) e The Offer (2022), seu sucesso e visibilidade mundial vieram com a sua atuação em É assim que acaba (2024) quando ele deu vida ao mocinho Atlas e ganhou o coração das espectadoras pelo mundo. Depois do filme, o ator já está envolvido em diversos projetos, sendo o mais comentado a adaptação do livro A Empregada de Freida McFadden, que conta com Amanda Seyfried e Sydney Sweeney.
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Como o ator vem se estabelecendo como galã, o personagem Henry não poderia ser algo diferente disso, ainda mais em uma situação que é considerada arriscada: um encontro marcado por pessoas que se conhecem apenas virtualmente. Apesar de acharmos em boa parte do filme que ele pode representar algum perigo para Violet, ele até representa, mas não pelos motivos óbvios e sim por consequências de sua profissão que estão relacionadas ao jornalismo investigativo.
Por outro lado, precisamos lembrar que Sklenar é o alvo do filme e do assassino misterioso, mas não é o foco. O foco e praticamente toda a carga dramática e adrenalina do filme ficam na responsabilidade da atuação impecável de Meghann Fahy, que além de muita pressão e tensão que está vivendo através de sua personagem, Violet também precisa fingir que não está sendo ameaçada para que todo o plano do assassino corra bem e que Henry morra ali mesmo no restaurante sem grandes alardes e tudo isso feito por Violet. Portanto, são muitas camadas que, ao serem expostas nas telas, deixam qualquer um sem fôlego.
Afinal, esse é um encontro que vale a pena conferir?
Eu diria que de todos os filmes que já assisti que envolviam encontros, esse é de longe um dos melhores, pois ele quebra todas as expectativas e deixa no ar uma aflição do início ao fim. Você tem gente bonita, um lugar elegante, comida e bebida. Tudo para ser perfeito, mas a Lei de Murphy não está de brincadeira aqui e realmente tudo que pode dar errado, dará.

Além do bom roteiro, o que ajuda a compor esse cenário é, justamente, o local escolhido e as tomadas de ações. Violet está em um restaurante de alto padrão, com um partido interessante e em um ambiente, que embora muito glamouroso, tem um ar intimista com música ambiente tocando ao fundo e pessoas totalmente discretas. Então, é um contexto completamente inusitado para se desencadear a quantidade de coisas que se sucedem a partir do momento em que Henry entra em cena.
Temos uma protagonista que está encurralada, de um lado tem um homem apontando a arma para seu filho dentro da sua casa e do outro lado ela está em um encontro que não pode pedir socorro ou tomar qualquer iniciativa que possa indicar ao seu parceiro ou às demais pessoas o que está acontecendo, pois pode colocar tudo a perder e o objetivo final é o de matar Henry.
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Essa é apenas uma das diversas características do diretor Christopher Landon, que carrega em seu currículo muitos filmes com Final Girls e protagonistas que dão conta do recado, quando o assunto é se defender ou fugir de um maluco que está colocando sua vida em risco. São alguns exemplos: A morte te dá parabéns (2017) e Freaky: No corpo de um assassino (2020).
Apesar de as propostas serem diferentes de Drop: Ameaça Anônima, os filmes possuem elementos que se assemelham, portanto, se você curtiu os dois filmes, tem ainda mais chances de você curtir o lançamento mais recente do diretor que gosta de explorar ao máximo as suas protagonistas.
Conclusão
Com certeza, o destaque desse longa-metragem fica a cargo dessa personagem, que apesar das suas fragilidades e seu passado como vítima de violência é uma mulher forte e que vai dar o máximo de si para salvar de seu filho e sair ilesa dessa armadilha que acaba se tornando esse primeiro encontro com Henry. O espectador, ao mesmo tempo que vai se sentir aflito por ela, vai estar torcendo para que algum jeito as coisas possam dar certo no final.
Drop: Ameaça Anônima vale o ingresso ou eventualmente o play quando chegar aos streamings. Por ser entretenimento garantido, você vai rir, roer as unhas e ficar vidrado ao longo dos seus 100 minutos de duração. Fica até a sugestão de assistir com o crush para ter como exemplo de tudo que não se deve fazer em um encontro ou jantar. Se for assistir com a família e amigos, vai render assunto por um bom tempo!
Agora, me fala, você já conhecia o ator Brandon Sklenar ou os outros filmes do diretor Christopher Landon? Comente se você pretende assistir Drop: Ameaça Anônima!
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